
Com a chegada do outono, as temperaturas começam a cair e a umidade do ar diminui gradativamente — criando um ambiente propício para o ressecamento da pele. Nessa época, é comum notar a pele mais áspera, sensível e até com rachaduras, especialmente nas extremidades do corpo, como mãos, pés, joelhos e cotovelos.
Segundo a dermatologista Dra. Carolina Sampaio (CRM-PR: 45181 | RQE: 34049), “a baixa umidade e a queda da temperatura, por si só, já contribuem pra gente ter um ressecamento da pele, mas a gente também acaba pecando um pouquinho nos cuidados durante essa época do ano.”
A principal recomendação é manter a pele bem hidratada. Após o banho, é o melhor momento para aplicar o hidratante, pois a pele ainda está levemente úmida e mais receptiva à absorção. “A gente tem que lembrar de sempre usar algum hidratante logo depois do banho, saindo dele já passar um hidratante de preferência sem nenhum cheiro, sem nenhum perfume”, orienta a especialista.
Além disso, o uso de buchas e esponjas deve ser evitado, pois pode agravar o ressecamento. A dermatologista reforça: “jogar fora todas as esponjas, bucha de banho, que tudo isso também resseca bastante a pele, preferir os sabonetes que são feitos pra uma pele mais ressecada ou pra uma pele sensível.”
O outono exige atenção redobrada com os hábitos de higiene e cuidado com a pele. Além dos hidratantes específicos, outras ações simples ajudam a manter a pele protegida:
A proteção solar continua sendo essencial mesmo no outono. Os raios ultravioletas atravessam as nuvens e seguem afetando a pele diariamente. “Apesar de a gente não tá vendo o sol, ele tá ali mandando os raios ultravioleta pra nossa pele, a gente tem que se proteger”, lembra Dra. Carolina. O uso diário do protetor ajuda a prevenir manchas, envelhecimento precoce e outras complicações dermatológicas.
A queda das temperaturas não pode ser motivo para descuidar da saúde da pele. O outono pode ser uma estação excelente para observar os sinais do corpo e adotar hábitos saudáveis que tragam conforto, proteção e bem-estar.
Na presença de sintomas como descamação, coceira intensa, rachaduras ou irritações persistentes, é importante procurar orientação dermatológica. O diagnóstico precoce é sempre a melhor forma de prevenção.
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