Pais e mães têm procurado cada vez mais cedo suporte médico e profissional para crianças que possuem aptidão física em algum esporte, para melhorar seu rendimento e no futuro, quem sabe, tornar-se um atleta profissional. Mas isso traz muita discussão ao tema: é possível se tornar atleta de alto rendimento já na infância? Isso prejudica em algo o desenvolvimento?

O endocrinologista pediátrico Alexandre Menna atua em um projeto de alta performance infantil no Eco Medical Center, em Curitiba, e responde à dúvida: depende da forma como isso tudo é conduzido com a criança. O programa que ele coordena combina avaliação médica completa, orientação nutricional e monitoramento constante para garantir o equilíbrio entre a prática esportiva intensa e a saúde das crianças.

“Nossa avaliação começa cedo, a partir dos sete anos, para analisar potência aeróbica, composição corporal, flexibilidade, força e resistência muscular, sempre mantendo o equilíbrio entre treinos, descanso e nutrição”, explica o especialista.

O sucesso do projeto pode ser observado no exemplo de Felipe Teruki Yagueshita, 12 anos, atleta de beisebol que treina desde os sete anos no Nikkei Curitiba. Com uma rotina que inclui musculação, treinos noturnos e aos finais de semana, Felipe também faz fisioterapia para prevenir lesões nos joelhos duas vezes por semana.

Ele hoje integra a seleção brasileira e já representou o país em competições internacionais pela seleção, como o Mundial no Japão em 2023 e o Pan-Americano no México em 2022. Este ano, foi novamente para o Mundial do Japão e o Pan-Americano no Panamá. Este ano também veio um convite muito especial: ele foi convocado para integrar o Major League of Baseball. Ele vai morar no centro de treinamento em Ibiúna (SP) com bolsa de estudo em 2025.

Sob o acompanhamento de Alexandre desde os oito anos, para verificar nutrição, a musculatura e o desenvolvimento da puberdade, Felipe é um exemplo de como a alta performance pode ser desenvolvida com equilíbrio, suporte médico e um ambiente saudável. A mãe, Alessandra Yagueshita, afirma: “Ele ama o esporte, segue a dieta e os treinos com dedicação”, diz ela, que cuida para haver o equilíbrio esportivo, social e pedagógico nas atividades do filho.

Equilíbrio é a chave para o sucesso

Embora um posicionamento da Fédération Internationale de Médecine Sportive destaque os riscos do treinamento excessivo em crianças, como estresse físico e psicológico, o projeto do Eco Medical Center adota uma abordagem que prioriza a saúde e o desenvolvimento integral dos jovens atletas.

“Alta performance é possível, mas requer suporte interdisciplinar: médico, pedagógico e psicológico”, afirma Alexandre. Esse cuidado permite que crianças como Felipe alcancem níveis elevados no esporte sem comprometer sua infância e seu crescimento.  

Com base em princípios éticos e metodologias adequadas, o programa de Curitiba está na vanguarda, mostrando que a alta performance esportiva em crianças pode ser alcançada de forma saudável e sustentável.

“Não há fórmula mágica para evitar lesões associadas ao esporte, mas o acompanhamento e monitoramento de risco ajudam. Ideal manter o equilíbrio entre o treinamento e repouso, uma alimentação e sono adequados. E deve-se lembrar que, na infância, o mais importante é o brincar e se divertir. Evitar a pressão por resultados e a especialização precoce”, reforça o endocrinologista.

Sobre o Eco Medical Center

O centro de serviços de saúde, em Curitiba, oferece ao paciente uma estrutura completa para realizar consultas e exames laboratoriais e de imagem, com conforto e segurança, tudo no mesmo local e em ambiente desospitalizado. São mais de 400 médicos capacitados em 40 especialidades e equipamentos de última geração para oferecer sempre o melhor atendimento, com credenciamento de diversos planos de saúde. Para saber mais, acesse o site.