
A qualidade do sono é um dos pilares fundamentais da saúde física e mental. No entanto, milhões de pessoas convivem diariamente com distúrbios que impactam diretamente sua produtividade, humor e até sua expectativa de vida. Os chamados distúrbios do sono representam um conjunto de condições que afetam a capacidade de dormir bem, seja na quantidade, na continuidade ou na profundidade do sono.
“Alterações no padrão do sono podem gerar efeitos em diversas funções do organismo, e muitas vezes são negligenciadas ou subestimadas”, alerta o neurologista Dr. Igor Abrahim Nascimento, especialista em Medicina do Sono. Para ele, identificar os sinais precoces é o primeiro passo para garantir uma vida mais saudável.
Entre os distúrbios mais comuns estão a insônia, a apneia obstrutiva do sono, a síndrome das pernas inquietas e os distúrbios comportamentais do sono REM. Cada um deles apresenta sintomas específicos que, se não forem tratados corretamente, podem evoluir para quadros clínicos mais sérios.
A insônia, por exemplo, é caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, e pode estar associada a causas emocionais, estresse ou alterações hormonais. Já a apneia do sono é um distúrbio respiratório em que a pessoa para de respirar por curtos períodos durante a noite, muitas vezes sem perceber. “A apneia, além de prejudicar a qualidade do sono, está relacionada a doenças cardiovasculares e metabólicas”, explica Dr. Igor.
Dormir mal não é apenas acordar cansado. A privação do sono afeta a memória, a concentração, o sistema imunológico e até a capacidade de tomar decisões. Em longo prazo, pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão, diabetes, obesidade e depressão.
No caso da apneia, por exemplo, além do cansaço diurno, pacientes podem apresentar sonolência excessiva, irritabilidade e aumento do risco de acidentes. Já quem sofre com a síndrome das pernas inquietas sente uma vontade incontrolável de movimentar os membros inferiores, o que compromete a chegada do sono profundo e restaurador.
O diagnóstico dos distúrbios do sono envolve uma avaliação clínica detalhada e, em muitos casos, exames específicos como a polissonografia — um estudo do sono feito em laboratório. “Somente com uma análise precisa é possível entender qual é o distúrbio e indicar o melhor tratamento para cada caso”, reforça Dr. Igor.
As opções terapêuticas variam desde mudanças nos hábitos de vida, ajustes no ambiente de sono, até o uso de aparelhos como o CPAP (no caso da apneia) e medicações específicas. A psicoterapia e o acompanhamento multidisciplinar também são ferramentas importantes, especialmente em casos de insônia crônica.
Muitas pessoas passam anos convivendo com distúrbios do sono sem buscar ajuda especializada, acreditando que se trata apenas de “fases ruins” ou de hábitos ruins. Porém, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de sucesso no tratamento e de recuperação da qualidade de vida.
Ficar atento a sinais como dificuldade para adormecer, despertar frequente durante a noite, sensação de sono não reparador, roncos intensos ou sonolência excessiva durante o dia é fundamental.
Dormir bem não é luxo, é necessidade. Investir na saúde do sono é investir em mais disposição, clareza mental e bem-estar geral. A atuação do neurologista e de uma equipe especializada pode fazer toda a diferença no enfrentamento dos distúrbios do sono.
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