
Crianças com autismo, TDAH, síndrome de Down e outras neuro divergências exigem uma adaptação mais cuidadosa no ambiente escolar, especialmente no início do ano letivo. Cada uma dessas condições traz particularidades no aprendizado, na comunicação e na interação social, demandando abordagens que priorizem segurança e acolhimento. A clareza nas instruções e o uso de recursos lúdicos são fundamentais para facilitar essa transição.
A psicopedagoga Déborah Araújo Maia, especializada em inclusão, reforça que a parceria entre família e escola é fundamental para o sucesso dessa inclusão. “Os pais devem fornecer à equipe pedagógica detalhes sobre o perfil da criança, incluindo orientações médicas e terapêuticas. Isso permite a criação de um Plano Educacional Individualizado (PEI), alinhado às necessidades específicas do aluno”, explica.
Ela também ressalta a importância da capacitação de professores e funcionários para compreender a neurodiversidade e promover um ambiente inclusivo.
Para auxiliar na adaptação e ambientação na escola, atividades como “caça ao tesouro” pela escola ajudam a criança a se familiarizar com os espaços. Perguntas como “onde ficam os livros?” ou “qual é o lugar do lanche?” transformam a exploração em uma brincadeira educativa.
No caso de crianças não verbais, o uso de elementos sensoriais (cores, texturas) durante essa atividade pode estimular a interação. Em casa, as famílias são incentivadas a conversar sobre o dia escolar, questionando, por exemplo, quais ambientes a criança mais gostou ou se fez novos amigos.
“A consistência entre o que é praticado na escola e em casa fortalece a confiança da criança. Pequenos ajustes na rotina fazem toda a diferença no processo de inclusão”, complementa Déborah.
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