
As infecções das vias respiratórias altas — como gripes, resfriados, sinusites e otites — são extremamente comuns e afetam pessoas de todas as idades, em especial nos meses mais frios ou em períodos de maior circulação de vírus. Embora a maioria dessas condições seja leve e autolimitada, elas podem gerar desconforto, afastamento do trabalho, da escola e, em casos mais graves, levar a complicações que exigem internação ou tratamentos prolongados.
De acordo com a Dra. Natália Gomes (CRM-PR: 38408 | RQE: 28227), infectologista da equipe Eco, o foco deve estar na prevenção. “Mesmo infecções leves podem impactar a rotina e a saúde de forma significativa. Por isso, é essencial adotar medidas preventivas eficazes, especialmente para públicos mais vulneráveis, como crianças, idosos e imunossuprimidos.”
A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para prevenir as infecções respiratórias. Ela protege diretamente quem recebe a dose e indiretamente aqueles ao redor, ao reduzir a circulação de vírus e bactérias.
Entre os principais imunizantes indicados estão:
Cada faixa etária e condição de saúde pode demandar vacinas específicas, por isso, manter o calendário vacinal atualizado com orientação médica é fundamental.
Além da vacinação, o estilo de vida tem papel central na prevenção. A Dra. Natália reforça: “Boas noites de sono, alimentação balanceada, hidratação adequada e prática regular de exercícios físicos são aliados importantes na redução do risco de infecções.”
Outros fatores também impactam diretamente a saúde respiratória, como manter a casa e os ambientes de convívio limpos e bem ventilados. A qualidade do ar — com atenção à umidade e à presença de poluentes — pode influenciar na suscetibilidade às infecções.
Práticas simples fazem grande diferença na prevenção:
Esses cuidados reduzem significativamente a disseminação dos agentes infecciosos.
O tabagismo compromete o sistema de defesa natural das vias aéreas, danificando os cílios respiratórios e facilitando a entrada de vírus e bactérias. Parar de fumar traz benefícios imediatos à saúde respiratória e reduz consideravelmente a frequência e gravidade das infecções.
Na maioria das vezes, as infecções respiratórias melhoram em até duas semanas. Ainda assim, alguns sinais de alerta indicam a necessidade de avaliação médica:
Pacientes com doenças crônicas, imunossuprimidos, gestantes e crianças pequenas também devem receber atenção especial e buscar orientações específicas.
Apesar da popularidade de métodos como o uso de ervas, probióticos e vitaminas, ainda não há consenso científico sobre sua eficácia na prevenção das infecções respiratórias. A Dra. Natália destaca: “O ideal é sempre priorizar as medidas com maior respaldo científico, como a vacinação e os cuidados de higiene e ambiente.”
As infecções respiratórias podem parecer simples, mas representam um risco evitável quando medidas de prevenção são negligenciadas. Com o avanço da medicina, o acesso à vacinação, o cuidado com hábitos diários e a informação de qualidade, é possível reduzir a incidência e os impactos dessas doenças em todas as fases da vida.
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