O Alzheimer - doença neurodegenerativa progressiva, que afeta principalmente pessoas com mais de 65 anos - é uma realidade para 1,2 milhão de brasileiros, com cerca de 100 mil novos casos diagnosticados a cada ano. Embora o Alzheimer esteja associado a fatores genéticos, a boa notícia é que até 48% dos casos podem ser evitados com mudanças no estilo de vida. A campanha Setembro Lilás visa trazer conscientização e ajudar as famílias a lidar com essa condição.
O Alzheimer compromete funções como memória, raciocínio e linguagem, além de causar mudanças no comportamento e no humor. No Brasil, é a principal causa de demência em idosos. Globalmente, mais de 50 milhões de pessoas são afetadas, número que pode chegar a 131,5 milhões até 2050.
Segundo o neurologista Igor Abrahim Nascimento, do Eco Medical Center, em Curitiba, os primeiros sinais de Alzheimer incluem “esquecimento de nomes de pessoas próximas, perda de objetos e repetição de histórias.” Outros sintomas comportamentais, como teimosia e irritabilidade, podem aparecer. Embora pareçam inofensivos no início, esses sinais progridem rapidamente.
Como reduzir o risco de Alzheimer?
Apesar de não haver cura, estudos mostram que mudanças no estilo de vida podem reduzir o risco de Alzheimer. “É essencial controlar a glicemia, o colesterol e a pressão arterial, além de evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool”, explica Igor. São cuidados que, na verdade, são importantes para evitar o surgimento de muitas outras doenças.
Além disso, o neurologista ressalta a importância de “manter-se socialmente ativo, cuidar da saúde auditiva e visual e realizar exercícios físicos regulares.” Estas sim são dicas diretamente ligadas à prevenção do Alzheimer.
Esses hábitos ajudam a manter o cérebro estimulado, retardando a progressão dos sintomas. “Quanto mais estímulos o cérebro recebe, menor é a chance de que a degeneração neuronal ocorra de forma acelerada”, completa Igor.
Tratamento do Alzheimer e apoio à família
O Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também toda a família. Cuidadores, sejam eles pessoas contratadas ou os próprios familiares, frequentemente sofrem com a “Síndrome do Cuidador”, marcada por ansiedade e depressão.
“O cuidado multidisciplinar é essencial para controlar os sintomas comportamentais, que muitas vezes causam angústia tanto ao paciente quanto aos familiares”, afirma o neurologista. A compreensão da doença e o suporte operacional e psicológico ao cuidador adequado ajudam a aliviar o impacto emocional.
Nos estágios avançados, o paciente pode esquecer entes queridos ou apresentar comportamentos agressivos. “Nesses casos, é importante lembrar que não é o paciente, mas sim a doença que está se manifestando”, aconselha o médico. O apoio emocional é fundamental para atravessar esses momentos difíceis.
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